sábado, 7 de novembro de 2009

...ter bons e verdadeiros amigos não tem preço!

Era pra ser um lindo e belo dia normal, como qualquer outro.
Acordei tarde e corri pra chegar a tempo do almoço com as meninas (o Ranaldinho, nos proporcionou um belo almoço. Fomos para a Pizza Hut: Cris, Paulinha, Cy, Maira, Gi e eu que cheguei atrasada – não consegui correr, mas tudo bem, cheguei). O fato é que cheguei já no final, bem no final mesmo, só pra dar um beijo nas meninas. E ia aproveitar que estava na rua pra resolver umas coisinhas, uma dessas coisinhas era pegar dindin, uma vez que o único mísero que eu tinha, usei pra ir pro encontro.
Depois de muito kkk, e de já ter deixado marcado o próximo almoço para o dia 13, nos despedimos, pois afinal algumas tinham que voltar pro trampo e o João e o Zé tinham que ir pra escola.
Fui com a Cris no líder pra comprar o presente do amiguinho do João, e fiquei por lá, pois precisava dar início as minhas atividades.
E aí começou meu, digamos: dia hilário (agora já posso achar isso).
Fui pro caixa eletrônico, pois só ia conseguir fazer qualquer coisa depois que pegasse um pouco de dinheiro (estava zerada mesmo). Aí o primeiro caixa deu uma mensagem do tipo: “no momento não estamos conseguindo conexão com a operadora”.
- Putz que saco (foi meu primeiro pensamento, pois tive que entrar novamente na fila pra poder tentar no outro caixa.
E mais uma vez: “no momento não estamos conseguindo conexão com a operadora”.
Aí meu segundo pensamento: “- Bom, no momento, pode ser que daqui a pouco a conexão volte”. Cheia de nada pra fazer subi pro Magazan e fiquei olhando a roupas, os brinquedo, a louças, o eletrônicos, os livros e cansei, resolvi verificar se o “no momento” já tinha terminado.
E pra minha surpresa: “no momento não estamos conseguindo conexão com a operadora”.
O próximo banco 24h de que me lembrava era já quase lá no final da Doca, na extrafarma, quê que eu podia fazer, chinelei pra lá (chinelei é um modo divertido de ver a coisa – só pra lembrar eu tava sem um puto, de salto pra ir pro final da avenida no sol de três horas da tarde).
Já esbaforida cheguei na farmácia e adivinha: “no momento não estamos conseguindo conexão com a operadora”. Kkk
Com tanto sol na cabeça não conseguia mais pensar, aí liguei pra minha amiga Cy que sempre pensa em tudo. A boniteza só fazia rir, foi ótimo!!! Mas ela lembrou que tinha um Itaú na Doca, e que ele fica ao lado do líder e lá foi eu chinelando de volta (kkkk com as mesmas condições anteriores).
E quando eu cheguei lá, foi um alívio: pois tinha um gato entrando junto comigo e o melhor na situação em que eu me encontrava: O AR CONDICIONADO. E no caixa adivinha?!!! Não foi aquela mensagem, foi uma do tipo: “esta operação não pode ser realizada” kkkkkkkkkkk
Mas eu não acreditei, afinal as máquinas de hoje não são nada confiáveis. Passei por umas quatro e todas me “falaram” a mesma coisa, resolvi me render (a voltas com a Cy no telefone, ela continuava rindo). Aí chamei o rapazinho do atendimento que me esclareceu que era o sistema operacional do Unibanco que tava com problema, que ele não tinha previsão e que eu era a terceira pessoa que ia lá perguntar. Tudo isso me confortou muito, mas como eu ia voltar pra casa pelo menos ( e a Cynthia ria). Eu me recusava a sair da agencia, o gatinho já tinha ido embora, mas o ar tava tão bom, eu não queria voltar ao sol. NNNÃÃÃÃOOOOOOOO!!!
Mas aí comecei a notar que as pessoas já estavam me olhando, e pra não pensarem que eu estava conspirando pra um assalto, decidi voltar ao líder pra tomar um sorvete na Bob’s, esfriar mesmo a cabeça, pra então pensar em algo.
E lá vou eu:
- Moça, vê uma casquinha de chocolate, por favor!
- Não temos como passar cartão e não tem casquinha.
- Sério?!
- É!
- Tá bom então.
Eu acho que eu podia sentar e chorar nessa hora. Mas me deu uma crise de riso. Aí liguei pra Cy, que já tava rindo mesmo e foi um kkk só.
Enquanto ela pensava em alguma solução, (até porque nessa altura, nada que eu pensasse daria certo), falei com a Carol, contei meu suplício e depois de rir horrores (não ei porque, juro) ela disse que a irmã dela morava ali por perto e que ia pedir pro sobrinho me socorrer. Nisso, a Cy me liga e diz que falou com o Eder e que ele já estava na frente do líder. Foi basicamente isso, fui morrendo de vergonha, e ele e o Vitali (não ei se é assim que escreve) me trouxeram em casa.
Não sei porque, me lembrei daquele poema do Augusto do Anjos em que ele diz: “Tome, Dr., esta tesoura, e... corte minha singularíssima pessoa (...) Ah! Um urubu pousou na minha sorte!”, mas logo ele se dissipou da minha mente, acho que ele não tinha muitos amigos para ajudá-lo a reverter a “má-sorte”, mas graças a Deus ter bons e verdadeiros amigos não tem preço!

Mas mesmo assim, eu decidi que só ia sair de casa em 2010, pra não correr o risco. Ai a Cy ligou que teria o show do Lenine de grátis por causa da feira do livro, e que a gente podia fazer alguma coisa em algum lugar antes e depois ir pra lá, mas eu firmemente disse que só ia sair em 2010 e desligamos, afinal já tava de bom tamanho pra um dia.
Mas aí liguei pra ela e perguntei pra onde é que a gente iria, e ela disse: Cosa, Dom Spetus (só lugar que eu não gosto). Aí eu disse: então tá! Eu foi uma noite ducaralho, mas conto em outro post, este já pode ficar por aqui.

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