Pretinhas do meu Brasil varonil, conforme conversamos no último chopinho, estou empenhada em trazer novidades para diversificarmos nossas reuniões das sextas.
Sei que falei de algumas coisa bem alternativas (em todos os sentidos), mas encontrei algumas coisas a se considerar. Vou colocando ao longo da semana (até por que temos muita programação antes do fim de semana) e até a próxima sexta a gente decide o que faz:
- Quarta-Feira
#“Toda Quarta é Black!”
20 e 27/OUT
Allegro Pub (Senador Lemos 242 – próximo a Wandenkolk)
21h00
R$ 5,00
8112-8911
- Quinta-Feira
# Reggaetown e Tio Chico S/A
21 e 28/OUT
Bar Santa Gelada (28 de Setembro, 996 – antigo Gibeer Pub)
22h00
R$ 5,00
9941-1600/ 8119-2377
# Mundo Mambo (Noite Cubana)
21/OUT
Vitrola (Rua dos 48, nº 42)
22h30
R$ 10,00
3222-0164
- Sexta-Feira
# Projeto “Tubo de Ensaio” – DJs Ana Flor, Eddie Pereira e Fernando Boy
22 e 29/OUT
Le Marchand (Braz de Aguiar, 684)
22h00
Grátis até as 23h00 – R$ 5,00 após
- Sábado
# Festa Confidence Vip Class – Tio Nelson e DJ Eduardo Couto
23/OUT
Allegro Pub (Senador Lemos 242 – próximo a Wandenkolk)
Não tenho nem a hora e nem o preço
112-8911
# Exposição “Círio com Arte”
Até 25/OUT
Segunda a Sexta
Debret Galeria de Arte (Arcipreste Manoel Teodoro, 630)
15h00 às 19h00
Grátis
# Bienal Tipos Latinos
Até 30/OUT
Terça a Domingo
Centro Cultural SESC Boulevard (Boulevard Castilho França, 522)
10h00 às 19h00
Grátis
Por enquanto é isso... tudo que eu ficar sabendo de novo vou colocar aqui.
Agora, não nos falta mais opções...além das muitas já batidas...
Bjs e até a escolha
P.S.: Utilidade de Hoje (kkkk)
* Coletivo de cavalo - badanagem, cavalaria, cavalhada, manada, quadriga, tropa, tropilha
* Aumentativo de óculos - Gi, não existe, por isso que a gente não soube kkk
terça-feira, 19 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
O filme pra esse fim de semana foi Avatar...
Pois é... apesar de todo o estardalhaço, eu ainda não tinha visto Avatar. Então fui pro cinema com a Gi e o Junior (que não é o meu irmão), ver o Avatar em 3D. Sinceramente, viajei mais do que prestei atenção na história do filme. Ainda não tinha visto nada em 3D (sei que também é um atraso da minha parte e do meu Estado), mas fiquei de cara, é impressionante como se perde, por muitas vezes, a sensação de cinema, a noção da tela, me assustei por diversas vezes com alguma coisa “perto” da minha cabeça rsrsrs. Gostei!!!
P.S.: o filme também é muito bom! Inclusive discutimos muitas questões a respeito kkk
P.S.: o filme também é muito bom! Inclusive discutimos muitas questões a respeito kkk
"...se não sabe se afaste de mim, se ainda cabe me abrace enfim..." o Nando Reis é f...
Eu só queria que você cuidasse
Um pouco mais de mim como eu cuido de você
Cuidar é simplesmente olhar
Pro mundo que você não vê
Pra medir o amor não existe cálculo
Um mais um pode não ser dois
Futuro é linda paisagem
Desejo que não é sonho é mera ilusão
Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim
Só ligue se tiver vontade
Só venha se quiser me ver
Mentir é pura vaidade
De quem precisa se esconder
Se não sabe
Se afaste
De mim
Se ainda cabe
Me abrace
Enfim
Será que eu vejo apenas o que você não vê?
Eu não entendo como você não consegue perceber?
Que eu não sei mais
Eu não sei mais
Eu não sei mais
Eu não sei mais
Eu não sei mais
Eu não sei
O sangue é o rio que irriga a carne
E a alma é a terra de um morro
É luz antiga o fim da tarde
Essa saudade sem socorro
Se não sabe
Se afaste
De mim
Mas antes que seja tarde
Nos salve
Do fim
(Luz Antiga
Ana Cañas
Composição: Nando Reis)
domingo, 10 de outubro de 2010
Love is the answer and you know that for sure...
Happy Birthday John Lennon!!!
John Lennon estaria fazendo 70 anos nesta sexta, se ainda estivesse vivo, e merecidamente recebeu muitas homenagens.
Faço questão de lembrá-lo aqui, primeiramente por ser meu beatle preferido, e depois... por isso mesmo (acho que já explica tudo).
Acho o trabalho dele incrível e acho que ele era incrível...
...
sábado, 2 de outubro de 2010
Só vendo
Acostumados com o clichê preconceituoso que acredita não haver vida inteligente fora do eixo Rio-São Paulo, nos surpreendemos quando encontramos alguma atividade cultural em cidades do chamado "interior" — o "centro" somos nós, claro. Por exemplo: onde é possível reunir cerca de 650 mil pessoas, um terço dos moradores, para tratar de um assunto meio fora de moda, a leitura? Pois acabo de ver o fenômeno em Belém, na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro, um dos três principais eventos do gênero no Brasil, este ano dedicada à África de fala portuguesa. Houve shows com Gilberto Gil, Lenine, Emílio Santiago, Luiza Possi, mas o destaque foram os R$30 milhões faturados com a venda de 500 mil volumes, superando, segundo os organizadores, a Bienal do Rio.
Há cidades brasileiras que só vendo. A capital do Pará é uma delas. Além de ser uma das mais hospitaleiras do país, gosta de seu passado e é hoje um exemplo de como revitalizá-lo. Já escrevi e repito que a intervenção que o arquiteto Paulo Chaves fez no cais da cidade, transformando armazéns e galpões na monumental Estação das Docas, é uma obra que não deve nada à que foi realizada em Barcelona ou Nova York (o prefeito Eduardo Paes devia ir lá ver). Outro genial exemplo de reaproveitamento é o centro onde se realiza a Feira, o Hangar, um gigantesco espaço que antes, como diz o nome, servia de estacionamento para aviões.
E não fica nisso. Há roteiros culturais como o do núcleo Feliz Lusitânia e seu Museu de Arte Sacra, onde se encontram uma Pietá toda em madeira, o São Sebastião de cabelos ondulados e a famosa N. S. do Leite, com o seio esquerdo à mostra dando de mamar. Sem falar nos museus do Encontro e de Gemas do Pará, e numa ida a Icoaraci para ver as cerâmicas marajoara, tapajônica e rupestre.
Para quem gosta de experiências antropológicas, recomenda-se — além dos 48 sabores regionais, a maioria, do sorvete Cairu — uma manhã no mercado Ver-o-Peso, onde me delicio nas barracas de banhos de cheiro lendo os rótulos: "Pega não me larga", "Amansa corno", "Afasta espírito", "Chora nos meus pés". Com destaque para o patchuli, que a vendedora me diz ser o odor de Belém. Mas antes deve-se passar pela área dos peixes: douradas, sardas, tucunarés, enchovas, piranhas, tará-açus. "Esse aqui é o piramutaba", vai me mostrando o nosso guia, o cronista Denis Cavalcanti; "aquele é o mapará, olha o tamanho desse filhote".
Desta vez, o ponto alto da visita foi uma respeitável velhinha fazendo o comercial do Viagra Amazônico para mim e o Luis Fernando Verissimo: "O sr. dá três sem tirar, e depois ainda toca uma punhetinha". Isso com a cara mais séria do mundo, sem qualquer malícia, como se estivesse receitando um remédio pra dor de cabeça. Só vendo.
ZUENIR VENTURA
Publicado no Globo de 08/09/2010
Há cidades brasileiras que só vendo. A capital do Pará é uma delas. Além de ser uma das mais hospitaleiras do país, gosta de seu passado e é hoje um exemplo de como revitalizá-lo. Já escrevi e repito que a intervenção que o arquiteto Paulo Chaves fez no cais da cidade, transformando armazéns e galpões na monumental Estação das Docas, é uma obra que não deve nada à que foi realizada em Barcelona ou Nova York (o prefeito Eduardo Paes devia ir lá ver). Outro genial exemplo de reaproveitamento é o centro onde se realiza a Feira, o Hangar, um gigantesco espaço que antes, como diz o nome, servia de estacionamento para aviões.
E não fica nisso. Há roteiros culturais como o do núcleo Feliz Lusitânia e seu Museu de Arte Sacra, onde se encontram uma Pietá toda em madeira, o São Sebastião de cabelos ondulados e a famosa N. S. do Leite, com o seio esquerdo à mostra dando de mamar. Sem falar nos museus do Encontro e de Gemas do Pará, e numa ida a Icoaraci para ver as cerâmicas marajoara, tapajônica e rupestre.
Para quem gosta de experiências antropológicas, recomenda-se — além dos 48 sabores regionais, a maioria, do sorvete Cairu — uma manhã no mercado Ver-o-Peso, onde me delicio nas barracas de banhos de cheiro lendo os rótulos: "Pega não me larga", "Amansa corno", "Afasta espírito", "Chora nos meus pés". Com destaque para o patchuli, que a vendedora me diz ser o odor de Belém. Mas antes deve-se passar pela área dos peixes: douradas, sardas, tucunarés, enchovas, piranhas, tará-açus. "Esse aqui é o piramutaba", vai me mostrando o nosso guia, o cronista Denis Cavalcanti; "aquele é o mapará, olha o tamanho desse filhote".
Desta vez, o ponto alto da visita foi uma respeitável velhinha fazendo o comercial do Viagra Amazônico para mim e o Luis Fernando Verissimo: "O sr. dá três sem tirar, e depois ainda toca uma punhetinha". Isso com a cara mais séria do mundo, sem qualquer malícia, como se estivesse receitando um remédio pra dor de cabeça. Só vendo.
ZUENIR VENTURA
Publicado no Globo de 08/09/2010
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