sábado, 24 de outubro de 2009

Tinha visitas agora tenho saudade sss

A expectativa, por parte de todos nós, era imensa.
Afinal, nos apaixonamos pela Roberta, quando ela veio com a Shêu, e dede então tivemos que nos contentar com alguns telefonemas, msn... (detesto quem usa a terceira pessoa pra falar de si, neste caso onde há nós lê-se: Pai, Mãe, Ju, eu e Cy – e todas as outras pessoas que não agüentavam mais nos ouvir dizer que a Roberta ia chegar na sexta-feira). Nesse meio tempo eu estive em Fortaleza, o que aumentou ainda mais nossos laços e a Cy também esteve por lá.
Enfim, dentre tantos desejos de eu ir pra lá, e a Beta vir pra cá, eis que chega o tão esperado dia. Ela viria de surpresa, e todos ficamos sabendo (sem que perdesse por um segundo o gostinho da espera infinita, o que de certa forma é uma ansiedade bem próxima ao susto da surpresa, dá o mesmo frio na barriga), e traria um amigo, o Willian, até então desconhecido (só a Cy já o conhecia).
Eles chegaram, na sexta, dia 16. Nossa farra começou com o planejamento para buscá-los no aeroporto e organizar uma programação.
A única pessoa que só os veria a noite seria eu, porque o avião estava marcado para chegar as 11h00 e eu só tenho uma hora de almoço. Iria a Cynthia, o Ju e a Cris.
No frigir dos ovos, a Cris e o Ju foram, acompanhados da Marina e da Bia, e a Cy decidiu que iríamos pro almoço em casa (pois no meio disso tudo, a D. Ana já havia preparado uma mega mesa deliciosa, com frango assado ao molho de cebola – tudo de muito bom).
Plano perfeito... até o avião confirmar atraso, chegaria 11h50 e o Ju e a Cris subirem pra tomar uma cerveja.
A Beta e o Willian chegaram e... cadê? Ninguém pra recebê-los... resumindo a chegada, ela ligou pra Cy e depois todos se encontraram (Ju, Cris, Beta e Willian).

Na sexta, a Beta e o Willian tinham uma reunião no Teatro da Paz (eles vieram a trabalho), então, a programação era: sairmos do trabalho (Cy, Ju e eu), encontrá-los e irmos todas à Portinha, para um lanche bem diferente e delicioso e decidirmos entre Vitrola, Tiquin... Como deixamos eles nas mãos da Cris (muito bem acompanhados, porém de uma louca kkk) eles foram direto para o Palafitas, e esse foi o primeiro de muitos furos na nossa programação (que até então estava a cargo da Cy, mas sabe como é, muita gente diferente tentando decidir entre muitas coisas boas para serem feitas em um curto período – UM FIM DE SEMANA).
Mas foi muito bacana! A Rita que veio da TIM com a Cy, pra conhecer a Portinha, ficou com a gente e chegou em casa as 5h00. kkkkkkk
A Dani apareceu pra ver a Beta, o Rani, com dois amigo (que não lembro o nome, lembro de um ser apelidado por nós de GPS, porque ele tinha mapeados todos os bares de Belém kkkk). Enfim, fomos morrer no Reduto, num barzinho novo (pelo menos pra mim) chamado Gibber com uma decoração incrível. E claro foi muito bom, dançamos horrores, rimos muito...
Final de noite, ou amanhecer de dia... fomos pro André comer alguma coisa, pra ir pra casa. A programação pro sábado seria algo que não consigo me lembrar, mais seria cedo e eu claro (como todos) precisava de sono.
Quando chegamos em casa a Beta, e jogou no sofá e capotou. Chamei pra ela subir e ir se deitar na cama, e nada, nem tchum pra mim. Aí, eu subi, me arrumei pra deitar e a louca sobe com meia hora de sono já pilhada e não me deixa dormir, ficamos conversando horrores e como meia hora pra tocar meu despertador (8h00 da manhã), eu peguei inutilmente no sono. O despertador tocou e então começamos o dia com muita comida, risos, e alguns detalhes de caráter fisiológicos que prefiro não comentar... kkk...

Nossa programação de sábado então começou na Estação das Docas. Beta, Willian e eu, coca-cola pra combater a ressaca, linguiça de metro e pasteizinhos. Depois chegaram a Cy o Eder. E a Diva que estava em dia de diva passou pra dar beijinhos e me dar uma camisa linda de Alice no País das Maravilhas (linnnndaaaa). Daí Carol, continuou no dia de diva e nós fomos para um passeio turístico no Ver-o-Peso, Museu do Índio, complexo Feliz Lusitânia e Forte do Castelo.
De lá atravessamos o rio para almoçar no Saudosa Maloca. Nessa a Super e juntou ao time. E foi DUCARALHO!!! A travessia já foi deliciosa (sem deixa de ser tensa pra mim, pense em água pra tudo que é lado), mas o bar foi tudo (me fez lembrar os tempos de federal). Tivemos direito a ver camaleão boiando até chegar na mata (eu sinceramente não enxerguei, me parecia um pedaço de pau, e eu tava de óculos, mas meu irmão me garantiu e eu acredito piamente no que ele fala), ventania que proporcionou chuva de algodão das samaumeiras, chuva torrencial que deixou tudo branco a nossa frente, não dava pra ver nada do outro lado do riu, a cidade simplesmente sumiu... isso tudo foi adicional. O lugar estava lindo, a comida deliciosa (o Willian estava o mais paraense de todos, tomou o suco de cupuaçu e almoçou açaí com charque), a companhia nem se fala.
Na volta, o barquinho que estava lotado, foi animado com varias canções com a participação de todos. O Will fez amizade com um casal que convidamos para nossa ultima programação do sábado: Cosa Nostra.
Bom à noite no Cosa foi, pra variar show de bola. Quando chegamos (Beta, Ju, Willian, Cy, Eder e eu), a Carol já estava lá com o Pedro, o Basílio e a Paulinha. A Super marcou furo e mais tarde chegou a Regi com o namorado. Muitas tequilas ao som do Tio Nelson, claro que a noite tinha que ser maravilhosa. Quando a banda acabou, ainda estávamos (milagrosamente) acordados, então fomos sem sucesso procurar outro bar, mas acabamos indo comer no Kibe House, e depois cama.

No domingo a programação seria Praça de Republica, Icoaraci, Mangal das Garças e Morma. Seria, se espantosamente não tivesse furado kkk. Fui com a Beta no IT Center, depois fomos tomar picolé e ficamos em casa, com cerveja e churrasco. Não necessariamente nessa ordem. Eu e Beta começamos com a cerveja, enquanto ela tratava o jambú e eu ficava com a companhia e o apoio moral. O Will e o Ju (putz, pareciam que estavam presos) comiam tudo que aparecia pela frente, camarão ao curry, cozido de porco, maniçoba (que a Cy foi deixar pra eles)... não sei como ainda sobrou espaço pro churasco.
Depois a Cris chegou, e bem mais depois a Cy e o Eder e aí fomos todos pro morma. Conseguimos chegar na hora do carimbó.

PARÊNTESES: encontramos a Gi com o Pedro, eu não os via a muito tempo. Adorei encontrá-los FECHA PARÊNTESES.

Já cansados, (quase sem motivo) depois do carimbó fomos pra Estação comer pizza e então descansar.

Mas na segunda de manhã bem cedo, foi foda! Detesto despedidas, mas como dizem: tudo que é bom dura pouco.
Independente de qualquer coisa a Mastercad é que realmente tem razão: BONS MOMENTOS COM AMIGOS NÃO TEM PREÇO!

E no final além da saudade, a certeza foi a de que ficou a amizade, que nos veremos sempre que der e que sempre queremos picles pra saber se o homem que bate na gente já foi!

Amei muito tudo isso.
Obrigada pelo carinho, pelas risadas, conversas, bebedeiras...
E me aguardem, pois aceitei todos os convites.

Beijos aos montes.
P.S.: estou aguardando as fotos para ilustração do texto

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