segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Clandestina Felicidade

A ucraniana que descobriu no Recife a felicidade clandestina que fez dela uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos. Confira nesse curta com fragmentos de infância o olhar curioso, perplexo e profundo da criança-escritora Clarice Lispector.

Gênero: Ficção
Diretor: Beto Normal, Marcelo Gomes
Elenco: Luisa Phebo, Nathalia Corinthia, Luci Alcântara
Ano: 1998
Duração: 15 min

Ficha Técnica

Produção: Alcir Lacerda
Fotografia: Jane Malaquias
Roteiro: Beto Normal e Marcelo Gomes
Edição: Vânia Debs
Som Direto: Márcio Câmara
Direção de Arte: Liz Donovan
Trilha original: Fred 04 e DJ Dolores






* Resumo do Livro Felicidade Clandestina

Nasceu em 1925, na Ucrânia, mas sua família veio para o Brasil quando ela estava com dois meses de idade; morreu no Rio, em 1977. Passou a infância e a adolescência no Recife.
A narradora recorda sua infância no Recife. Ela gostava de ler. Sua situação financeira não era suficiente para comprar livros. Por isso, ela vivia pedindo-os emprestados a uma colega filha de dono de livraria. Essa colega não valorizava a leitura e inconscientemente se sentia inferior às outras, sobretudo à narradora. Certo dia, a filha do livreiro informou à narradora que podia emprestar-lhe "As Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato, mas que fosse buscá-lo em casa. A menina passou a sonhar com o livro. Mal sabia a ingênua menina que a colega queria vingar-se: todos os dias, invariavelmente, ela passava na casa e o livro não aparecia, sob a alegação de que já fora emprestado. Esse suplício durou muito tempo. Até que, certo dia, a mãe da colega cruel interveio na conversa das duas e percebeu a atitude da filha; então, emprestou o livro à sonhadora por tanto tempo quanto desejasse.
Essa foi a felicidade clandestina da menina. Fazia questão de esquecer que estava com o livro para depois ter a surpresa de achá-lo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante.

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